quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

[mais um] final de ano

E chegamos ao final de 2017... que ano intenso! (para o bem e para o mal).

Este texto era pra ter ido pro blog no dia 31. Mas depois que vocês lerem o próximo post, na sequência deste, irão entender porque não deu.

O blog caminha para fazer 2 anos (no carnaval de 2018) e eu tenho muita satisfação em poder escrever aqui, e mais do que isso, em conseguir manter uma regularidade mínima de textos estruturados, com conteúdos minimamente interessantes e estimulantes (bom, eu acho que são, rs...).

Quem escreve com frequência sabe que não é algo fácil... quase nunca estamos inspirados e os afazeres do dia a dia nos sugam muita energia. A regra fundamental é COMEÇAR. Apenas comece... e o texto virá. Não espere estar inspirado, não espere um suposto "momento ideal"... senta a bunda na cadeira e se joga no teclado!

Eu nunca me arrependi de fazer isso... e o mais incrível é que o texto quase sempre sai completamente diferente do que você imaginou a princípio, ou mesmo quando teve a ideia. O meu processo criativo funciona assim: aparece a ideia pro texto, eu abro o arquivo com  um título e digito algumas frases, algumas referências... e isso fica ali guardado... mais pra frente escrevo o texto em uma ou duas sentadas... ainda deixo um tempinho pra amadurecer e faço uma revisão final. O processo de escolha das imagens é outra parte super gostosa de fazer, curto bastante. 

Eu voltei ao último texto que escrevi em 2017. Ali eu desejava algumas coisas: que pudéssemos estar abertos a novas experiências, e disposição para vôos mais altos, na companhia da alegria, da felicidade e do prazer. 

Não posso reclamar dos episódios intensos do ano e de todas as pessoas interessantíssimas que conheci e com quem interagi. Foi cada história... e elas estão registradas aqui para minha lembrança (e de quem mais se interessar).

Mas também o ano me mostrou que tenho outras necessidades que precisam ser supridas... há muitos sentimentos guardados, querendo sair num autêntico movimento de “explode coração”.

Tomei alguns tombos; me trouxeram sofrimento, mas também me fizeram amadurecer e ter mais certeza e segurança de algumas coisas que quero pra mim.

Por muito tempo me achei incapaz de amar e de construir relações amorosas sólidas e duradouras... havia uma metáfora que simbolizava esse sentimento de incapacidade: o de uma mulher que ficava grávida mas não conseguia levar essa gravidez adiante e perdia o bebê em pouco tempo.


Definitivamente, não quero [e não vou] mais ficar refém desta fantasia e tenho visto que para ter uma relação, você precisa estar disposto e também investir. Será necessário paciência e esforço, ao contrário do que costumam dizer (como se fosse algo totalmente espontâneo). Não é. Há frustrações e momentos ruins, mas se o balanço ainda for positivo, vale a pena.  

O bom desse ano foi que eu pude ver de perto que há vários modelos de relacionamento possíveis e que não há um único molde onde todos devam necessariamente se encaixar. 

No mais, quero agradecer a cada um de vocês que passaram aqui pelo blog e/ou pela página no facebook... obrigado pela leitura, obrigado pelos comentários e que em 2018 vocês continuem a ter incentivos para vir aqui.


Um beijo enorme e que 2018 também seja um ano de muitas alegrias, vivências e experiências interessantes. Que seja um ano que valha a pena ser vivido!


HS Sampa

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