Essa semana me vieram alguns insights sobre como muitas vezes podemos estar cristalizados em determinada posição, hábitos ou comportamentos e, de repente, nos darmos conta de que é difícil sair deles.
A tal "zona de conforto"...
Vejo muitos gays solteiros que se alinham fortemente aos amigos, formando turmas fortes e que estão sempre juntos fazendo as coisas. Exuberantes manadas e alcatéias! rs... [eu me encaixo aqui]
Eu fiquei pensando em como pode ser difícil pra alguém que está acostumado a andar em turma de amigos de repente mudar essa rotina e passar a namorar alguém. Sair de uma dinâmica coletiva para embarcar numa dinâmica mais a dois.
Eu não devia dizer isso, mas a pergunta me veio quando vi uma foto do Asher no insta com alguns amigos dele. Pensei comigo: 'será que ele conseguiria começar um namoro quando parece tão confortável e acostumado a estar com os amigos?' E na hora senti que seria uma empreitada difícil (mas claro, só tenho minha intuição como balizadora... tudo bem que ela é meio obsessiva e fatalista rs...)
Eu não devia dizer isso, mas a pergunta me veio quando vi uma foto do Asher no insta com alguns amigos dele. Pensei comigo: 'será que ele conseguiria começar um namoro quando parece tão confortável e acostumado a estar com os amigos?' E na hora senti que seria uma empreitada difícil (mas claro, só tenho minha intuição como balizadora... tudo bem que ela é meio obsessiva e fatalista rs...)
O quão as pessoas estão dispostas a fazer isso?
É uma indagação mesmo... não acho que haja uma resposta só e tudo vai depender de vários fatores. A empolgação inicial da paixão pode fazer com que a pessoa mergulhe numa história como um avião kamikaze. Mas isso dura?
Se não há tanta empolgação no começo, acho pouco provável que a pessoa vá se dispor a sair da sua zona de conforto e entrar numa nova história romântica. E tende a surgir um conflito entre dois mundos aparentemente distintos e inconciliáveis.
Curiosamente, o Mário até que tá conseguindo uma interação interessante entre estes dois mundos. Depois de muita resistência, finalmente assumiu o namoro com o boy com quem fica há mais de um ano.
Mas como eles se conheceram na TW, o boy tá acostumado e curte o esquema coletivo a que nós estamos entregues nos últimos anos e agora ele é praticamente da turma, está sempre conosco, um querido!!! E essa conciliação é muito mérito dele também. Então eles têm os momentos a dois deles [que pode inclusive envolver terceiros rs...] mas em outros momentos estão com a turma. E ainda sobre espaço pras putarias individuais de cada um. Eu não sei onde arrumam tanta energia e disposição, rs...
Mas como eles se conheceram na TW, o boy tá acostumado e curte o esquema coletivo a que nós estamos entregues nos últimos anos e agora ele é praticamente da turma, está sempre conosco, um querido!!! E essa conciliação é muito mérito dele também. Então eles têm os momentos a dois deles [que pode inclusive envolver terceiros rs...] mas em outros momentos estão com a turma. E ainda sobre espaço pras putarias individuais de cada um. Eu não sei onde arrumam tanta energia e disposição, rs...
Já um outro amigo nosso, da mesma turminha, está todo apaixonado por um cara e, pelo visto, perderemos o passe dele nos próximos meses. Há um tempo atrás eu ficaria chateado. Eu sempre tive asco daquelas pessoas que somem quando passam a namorar. Particularmente me sinto atingido, isso me dispara algum gatilho emocional de rejeição. Amigos que eram próximos e que conviviam contigo "de repente" não tem mais tempo pra você e encontrar com eles fica quase impossível.
Mas eu tenho tentado encarar a situação de forma mais racional, inclusive controlando esse gatilho, pra ele não disparar e me deixar puto da vida.
Mas eu tenho tentado encarar a situação de forma mais racional, inclusive controlando esse gatilho, pra ele não disparar e me deixar puto da vida.
Definitivamente, parece que mudei de lado né? hahahaha muito irônico isso... agora tô do lado dos que querem namorar e fico analisando as dificuldades e empecilhos pra conseguir isso (e confesso que ando bem desanimado quanto às perspectivas...).
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