terça-feira, 12 de abril de 2016

Quem semeia vento...




Quando criar suas próprias tempestades tenha a hombridade de aprender a permanecer nelas e não procurar o primeiro abrigo que aparer. Sinta a força da chuva intensa te puxando para teu limite.

De tempos em tempos o mesmo dilema volta sob roupagem diferente... Dias atrás recoloquei no carro o DVD Micróbrio do Samba ao vivo, da maravilhosa Adriana Calcanhotto, para escutar na volta do trabalho.

Aquele CD tem duas músicas que mostram esse dilema.

De um lado, a canção "Tá na minha hora" fala de uma mulher muito esperta e segura de si que deixa o amado sem a menor cerimônia, ciente de que lhe deu muito amor e prazer, mas que ele tem suas escorregadas. A frase mais bem sacada de todas é dita então:  te deixo a geladeira cheia e sem promessas. Que frase do caralho!!!!!

A outra música se chama "Pode se remoer", e é a típica penitência de quem abandonou alguém e se arrependeu depois, ao vê-lo/a bem. A letra é linda, e uma parte dela diz: pode se remoer, se penitenciar, eu encontrei alguém que só pensa em beijar. É a dor de ver alguém que passou por você saindo com outra pessoa.

Sim, pode ser só sentimento de posse, um pouco de despeito, mas na hora em que se sente, não adianta racionalizar. Essa música me lembra algumas vezes em que vi meu último namorado com outros caras. Depois de um tempo achei que ver sua fotos no face e insta era masoquismo desnecessário. Evito ao máximo. Durante um tempo essa história tinha muito a cara de "unfinished bussiness", mas hoje posso dizer que está bem encaminhada, ficou datada no tempo e espaço e definitivamente encerrada. Ainda que um dia a gente volte a ficar juntos, será uma nova história.

Anyway... seja qual for a escolha feita, receba os ônus e os bônus. Afinal, a escolha foi sua.

Assuma suas escolhas e siga em frente.

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