sábado, 5 de novembro de 2016

Sexo na balada - versão full

I know, I know, I know
I shouldn't act this way
I know, I know, I know
Good girls don't misbehave
Misbehave
But I'm a bad girl anyway, hey 
(Madonna, Girl gone wild)


                              

Sexta feira não é meu dia predileto pra balada forte, em geral estou bem cansado do batidão do trabalho. Mas como viajaria no sábado, e a pressão dos amigos era forte pela minha presença, acabamos indo todos à região da Lapa para mais um momento de pegação, viagens químicas e música eletrônica.


Nessa balada em especial tudo se mistura numa incrível sintonia! A música e a química deixam as pessoas muito mais abertas a todo tipo de interação, seja na pista, nos banheiros ou em uma espécie de corredor escuro ao ar livre lá disponível.


A noite transcorria da mesma forma como as demais: uma cerveja para abrir os trabalhos, a sintonia progressiva com a música eletrônica e uma meia hora depois, um gatorade turbinado para cruzar as fronteiras rumo a um mundo mais leve, sexy e feliz! 

Algumas boas bocas e muitos beijos depois, eis que saindo pra tomar um ar passo por um baixinho sem camisa, calça jeans apertada, malhadinho... nós nos olhamos, trocamos rápidas palavras e começamos a nos tocar... as mãos passavam pelo corpo um do outro como se estivessem buscando tesouros escondidos (e acreditem, eles existem!). 

Sabe o que quero dizer quando alguém é muito "gostosinho"? Esse rapaz fazia uma linha mais "mignon" e me despertou certa fúria erótica... deslizava minhas mãos pelo seu peito, barriga, o abraçava forte, até que cruzei a fronteira da calça jeans e fui direto à bunda dele.

Uma bundinha gostosa, redonda, pequena... daquelas que você aperta com força e apalpa com os dedos. Não conseguia mais tirar as mãos de lá... meu pau duro (ainda dentro da calça) tocava o dele (também dentro da calça) e esfregávamos nossos corpos suados. 


Pouco tempo depois ele me puxou e me levou em direção ao banheiro. Eu já imaginava o que estava por vir e pensei comigo: onde consigo uma camisinha? Será que eles têm aqui? Só que ele foi me guiando, me puxando e de repente, já tínhamos entrado em uma cabine, ele abriu minha calça e começou a punhetar meu pau babão. 

Eu me encostava na parede da cabine e curtia o momento inusitado. Até o ponto em que o virei para sentir sua bunda; comecei a roçar meu pau ali imaginando que não daria pra ir muito além disso sem proteção. 

Qual não foi minha surpresa quando ele levou a mão a um bolso da sua calça e sacou de lá uma camisinha e um sachê de gel. Não tive dúvida, encapei meu pau, pus a mão dele lá e deixei que ele o posicionasse.

Com a cabeça na portinha, ele começou a se esfregar e vir pra trás, fazendo com meu pau deslizasse e entrasse de forma muito gostosa... quase gozei ali de tanto tesão... mas me segurei e comecei a meter forte. Ficamos assim por um bom tempo e era a posição que a cabine apertada nos permitia ficar com um mínimo de conforto e discrição.


Era uma cena linda ver aquela bundinha se mexendo, indo e vindo contra o meu pau, ao mesmo tempo em que o escutava gemer de tesão. Ele também tinha um pau gostoso, grande, e batia uma punheta pela frente, enquanto curtia meu pau por atrás. 

Nós estávamos quase pra gozar quando um segurança bateu forte na porta, nos lembrando sutilmente que havia outras pessoas que também gostariam de utilizar a cabine (para outros fins, obviamente). Tomei um certo susto e aí já era impossível gozar. Tirei a camisinha, vestimos as calças e saímos tranquilamente. Nos despedimos com um abraço, algumas palavras e um sorriso de canto de rosto.

Assim que me despedi encontrei meus amigos que estavam ali no banheiro, esperando um outro conhecido. Foi eu me aproximar e começaram comentários irônicos e risadinhas... Não é que os putos tinham me visto entrar na cabine e ficaram ali espiando os movimentos revelados pelas nossas sombras e pés à mostra? Não existe mais privacidade nem nos banheiros! :-)    


Essa foi minha primeira experiência, digamos - completa, de sexo na balada.

Me lembrei que há muitos anos eu tive uma primeira punheta a dois com o Rodney (um sex buddy com quem tive minha primeira transa a três). Estávamos dançando no canto da pista e havia uma espécie de prateleira para apoio onde se podia ficar sentado e um pouco mais elevado. Eu estava ali e a gente se beijava com muito tesão. Não sei quem começou exatamente, mas me lembro de ter o abraçado e, seguro de que poderia fazer de forma discreta, enfiei minha mão na calça e comecei a punhetar o pau dele. 

Acho que ele não esperava aquilo, deixou rolar mas sob certa sensação de espanto. E esse espanto foi crescendo à medida que ficava melhor e ele sentia que ia gozar. Ele tentou me parar, mas eu o ignorei e continuei até sentir minha mão melada com um líquido quente e espesso. Foi muito bom fazer aquilo e o mais interessante foi que, um pouco depois, quando já estávamos no bar bebendo e relaxando, ele me confessou que andava com algumas dificuldades pra ficar de pau duro e gozar (provavelmente uma fase de preocupações e stress em excesso) mas que naquele momento tudo fluiu muito naturalmente comigo. 

Essa brincadeira bacana no começo da década de 2000 foi um acontecimento isolado e isso nem me passou mais pela cabeça. Até que esse ano, numa das festas baphônicas na Lapa, eu resolvi dar um passeio por aquele dark room a céu aberto e ao andar pelo corredor fui abordado por dois caras que deviam ser amigos próximos. Começamos a nos beijar e é sempre aquela história: você gosta mais de um do que do outro, mas acaba aceitando o pacote completo pra poder aproveitar parte dele.

Eu achei que ficaríamos só nos beijos e na punheta, mas de repente um deles se abaixou e começou a me chupar. Foi muito excitante ver aquela visão abaixo de mim e eles ficaram se revezando na função: um me chupava enquanto o outro me beijava... ficamos assim por um tempinho os três, curtindo.

Mas voltando à transa do banheiro, não vou negar que fiquei com mixed feelings a respeito. Por mais gostoso que ele fosse, me passou também uma sensação de ser um cara muito maluquinho e de que estava bem alterado naquele momento em que nos encontramos. Tanto que não me senti à vontade para beijá-lo e para estabelecer laços mais íntimos (ainda que por um breve espaço de tempo). E acho que, por não ter conseguido estabelecer esse laço de intimidade, me bateu um pouco de ressaca moral na manhã seguinte. Não pelo ato em si, mas por fazê-lo com alguém com quem não queria estabelecer um mínimo de intimidade.

Por outro lado, acontecimentos como esse me fazem avançar em alguns limites que acho saudável serem ultrapassados, além de exercitar o furor e potência masculina interna que até certa fase da vida pensava não possuir. 

Eu: Mário, a gente tá muito abusado...
Mário: É a sociedade que peita a gente... e a gente não leva desaforo pra casa. Só na pontinha do     pé, hahahahahaha.
Eu: Ai Mário, aonde vamos parar? kkkkkkk
Mário: o que eh demais agora será fichinha amanhã. Depois quero te contar ao vivo meu domingo   surreal.
Eu: Tô doido pra ouvir. Vamos sair pra jantar essa semana. Continuamos no desafio de administrar   o excesso de oferta.


Ao escrever esta história, imediatamente me lembrei do filme Instinto Selvagem e a pegação forte que rolava numa boite em Los Angeles, onde se passa a história. As imagens dessa cena inspiram e ilustram este post!

Instinto Selvagem é um dos meus filmes prediletos, e pasmem... eu consegui entrar no cinema sem ser barrado pelo cara da catraca (ainda era menor de 18 à época). As coisas são como são e não há o que fazer: eu, um adolescente meio bobão e tímido, fui inundado por uma descarga de hormônios ao ver as cenas quentes do Michael Douglas e seu corpo delicioso sedento por sexo. #shooter #hot_cop. Definitivamente Michael ocupou o meu top 5 de punhetas no começo da minha adolescência.  

O outro ponto que vale mencionar aqui é a relação quente (e possessiva, não vamos negar) entre Catherine Tramell e Roxy. Que dupla maravilhosa! O sonho de consumo de qualquer hétero. Me lembro de ter ficado intrigado à época com a naturalidade com que o filme mostrava a relação entre as duas mulheres e a total liberdade de Tramell em tramitar pelos dois lados e exercer sua bissexualidade (apesar de se lamentar a certa altura por entender que não "dava sorte" com mulheres). 



Então é isso! Espero que essa história tenha sido inspiradora... Tchau... e até a próxima!



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