segunda-feira, 17 de abril de 2017

Carnaval 2017 parte I - Pool party

É no chuê chuê. É no chuê chuá. Não quero nem saber, as águas vão rolar. (Mocidade Independente de Padre Miguel, 1991)

Após o banho de água fria da história do André, eu estava tentando me animar pra curtir o carnaval mesmo com toda a frustração e raiva que tomavam conta de mim. Foi estranho chegar ao Rio na sexta feira de manhã num contexto tão diferente do que havia planejado por meses. A cidade já estava naquele clima alegre e eufórico e eu um tanto quanto melancólico. 

Ainda bem que tenho um amigo mega, mega generoso que decidiu de última hora ir pro Rio e me inseriu num grupo que estava combinando de sair fantasiado e também de fazer uma festinha "esquenta" na sexta feira. 

Esse meu amigo é o Ìgor, que em anos anteriores teve um papel super importante na minha vida quando passei uma temporada de trabaho fora de São Paulo. E foi o "santo" Ìgor quem, há pouco mais de dois anos, me introduziu com todo cuidado e delicadeza no universo da química, da música eletrônica e das festas descamisadas, com suas inúmeras e deliciosas possibilidades. Nunca serei grato o suficiente a ele por ter aberto essa caixa de pandora!

Encontrei o Ígor, o namorado Daniel (um fofo que também adoro de paixão!), o anfitrião deles no Rio e seguimos para o endereço. Uma casa meio isolada, linda, rústica mas ao mesmo tempo sofisticada. Difícil imaginar que uma coisa linda daquelas estava localizada dentro do caos urbano do Rio de Janeiro. Passamos pela sala e um corredor interno nos levou a um mega quintal, com muita vegetação, um deck com churrasqueira e uma linda piscina. Tudo soava um vintage anos 80.      


Ao chegarmos, a primeira sensação que deu foi de que a festa iria ser um total fiasco (ao menos para os objetivos que tínhamos em mente e pelo que se espera de uma pool party gay). Havia pouca gente (apesar de ser uma festa privada), a galera não parecia muito animada além do que eu mesmo não conhecia ninguém ali, me senti um pouco intimidado. 

Quando me vejo numa situação que não era a que eu imaginava, a primeira sensação que me dá é a de ir embora dali, não entrar em contato com aquela dificuldade ou frustração e logo voltar à minha zona de conforto. Além disso, eu fico meio desesperado com a sensação de estar perdendo tempo.

Mas o tempo tem me mostrado que não posso ser assim tão impaciente ou achar que as coisas estão perdidas logo de início. É uma grande roubada pensar assim e tenho me policiado pra ser mais estratégico e paciente. Sabe por que?

Por que pode até demorar, mas quase sempre as coisas boas aparecem! Dê um pouco de tempo ao processo... Sempre vale a pena arriscar, até porque o "não" você já tem... Espere um pouco mais e poderá ter o "sim" que tanto deseja.

Bom, eu fui tentando me distrair, passar o tempo, tomar uns bons drinks e me integrar a alguma rodinha de conversa. Confesso que no começo foi desconfortável mas perto do Ígor tudo fica mais de boa. É incrível a capacidade dele de puxar assunto, de chegar nos grupos, de falar, fazer bons comentários, piadas engraçadas (ou nem tão engraçadas assim...) Numa dessas eu fui junto e comecei a conversar.

A coisa ia morna até que começou o 1o round na piscina (ainda bem, eu tava com muita vontade de nadar!!!). Eu não me fiz de rogado e junto com o Daniel tirei a camisa e entramos. Água morninha, clima super agradável e ficamos lá nadando, bebendo e conversando com outros caras.


Após um tempo o pessoal foi saindo da piscina e nós também. Daí paramos num grupinho que tava se enxugando, eu falei alguma coisa com um cara e percebi um olhar diferente, mais focado e com uma resposta à minha pergunta que soava querer algo mais... Não precisou mais de duas frases adicionais pra começarmos a nos beijar e era um dos caras mais lindos do grupo. Beijo bom, forte... 

Ah colega, aí nesse momento parece que brota um arco íris dentro de mim, vem a euforia, uma sensação do tipo "puta, valeu a pena, eu vim aqui pra isso!". O Ìgor olhou pra mim, fez um sinal positivo com o polegar e eu ri. Na sequência rolou mais um beijo rápido com outro cara ali e eu já me sentia totalmente integrado e animado. 

As pessoas iam e vinham dos grupos e eu, ao pegar uma bebida parei em outro grupo. Eu já me sentia mais confiante e comecei a direcionar a conversa pra um cara mais velho que estava ali, barbudo, grisalho, charmoso, que deve ter percebido a minha investida e se mostrou muito atencioso.

Uns dez minutos de conversa a gente se aproximou a começou a se beijar... Sabe quando você beija alguém num anglo meio fechado e parece que você não vê mais nada ao redor? Pois foi assim... a galera saiu de perto e ficamos lá nos atracando acho que uns 10 a 15 minutos, curtindo muito os beijos e os amassos. Ele era amigo do dono da casa e me chamou pra conhecer as outras partes do lugar, nós estavamos falando alguma coisa sobre casas no rio, estilos arquitetônicos, moradores ilustres e isso foi a deixa para um passeio. 

Eu sei que acabamos na cama do dono da casa, eu fiquei receoso mas ele disse que não tinha problema... Bom, a gente só tava de short então pra ficar sem roupa foi um pulo... Um amasso muito gostoso, ele abri as pernas dele, trouxe junto dos meus braços e ficamos nesse encaixe curtindo... Depois ele começou a me chupar muito, muito gostoso... 

Nesse rala e rola eu até cheguei a pedir uma camisinha, mas antes que pudesse encapar meu pau acho que sacamos meio que intuitivamente que ele iria me chupar até eu gozar. Eu tava curtindo tanto que deixei ele seguir e dei alguns toques de que, se ele não quisesse parar, eu iria gozar daquele jeito, sem nenhum pudor. 

 

Dito e feito. Um jato forte, quente e espesso de porra saiu do meu pau direto na garganta dele. Ele foi rápido e cuspiu. Na sequência ele gozou batendo uma enquanto eu o beijava e acariciava seus mamilos. Ainda ficamos ali, abraçados, rindo e curtindo aquela sensação gostosa do pós-foda.

Bom, já era hora de voltar à festa. Estava ficando tarde e parte da galera já tinha ido embora. Eu realmente achava que nós também iríamos em breve e já estava super feliz pela curtição que tinha rolado até então. 

Mas eis que uns animadinhos decidiram fazer o 2o round da piscina. E agora só entrava quem tirasse o calção.


Aos poucos fomos entrando e a sensação de tirar o calção e entrar nú na piscina é libertadora e muito prazerosa. A gente estava ali conversando, bebendo, e aos poucos começavam a se formar pares, um aqui, outro ali, sinalizando que o momento era propicio pra isso. Uma hora acho que ficamos num grupo de umas sete pessoas e naturalmente começamos a nos beijar, nos tocar, explorar os corpos um do outro com as mãos. É interessante a diferença ao tocar um corpo dentro da água, tão gostoso quanto fora. E assim ficamos nessa pegação.

O mais engraçado nessa hora foi que eu nunca tinha visto o Daniel pelado... Eu e o Ígor somos só amigos mesmo, e por mais que já tenhamos nos beijado na balada e beijado outros em formas mais coletivas, eu nunca o beijei com tesão ou desejo... É sempre uma forma de "abrir os trabalhos" na noite ou quando um compartilha o boy (ou os boys) num beijo coletivo. Mas dessa vez eu e o Daniel nos tocamos com um pouco de desejo, da minha parte com certeza e acho que da dele também. Ele tocou o meu pau duro e acho que de certa forma ficou surpreso, porque nunca nos imaginaríamos naquela cena, abraçados, sem roupa. Eu também gostei muito do que minhas mãos sentiram debaixo da água, mas ficamos só nisso mesmo e foi ótimo! O Ìgor tava tão ocupado na hora que nem deu tempo de nos "descobrirmos" da mesma forma. Fica pra próxima!

O Carnaval de 2017 tinha começado em grande estilo! 

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